“Alguns prefeririam mesmo dizer despartidarizar. Não vamos tão longe. Em democracia, os partidos são necessários, porque exercem múltiplas funções, de outro modo dificilmente substituíveis. (...) Não é de estranhar que o público, em escala pouco recomendável, comece a descrer deles, a apontá-los como fautores dos nossos males, a descrevê-los como portadores, não da democracia, mas da mediocracia, a senti-los divorciados dos problemas reais daqueles que confiadamente elegeram (...), a olhar as suas estruturas como vias de carreirismo e oportunismo, subtil ou simplório. Daí a pensar que a sua existência é não só inútil mas prejudicial, a distância não é grande”.
in “Repensar Portugal”
“Uma educação ou é total ou simplesmente não é. Uma educação ou tem em conta todas as aspirações do homem ou não passa de um logro”.
in “Educação e Sociedade”
“Que se pretende fazer do homem? É a esta pergunta que se propõe responder a filosofia da educação.(...) O homem tem necessidade de valores em que possa acreditar, de modelos que possa seguir. Quando esses valores e esses modelos faltam ou diminuem na sua incentividade, é o caos moral, a anarquia, a desorientação”.
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