Há precisamente 400 anos, Galileu observou as quatro maiores luas de Júpiter, que por isso mesmo ficaram conhecidas por luas galileanas.
Copiei o cartoon do Rerum Natura. Mas considero-o injusto. A Igreja foi quem mais se interessou pela divulgação do telescópio. Passados poucos anos, já os jesuítas o tinham levado para a China (e trazido para Portugal). Mas o preconceito está de tal maneira enraizado, que pouco haverá a fazer. Aliás, a única coisa a fazer é afirmar que a Igreja aceita o que a ciência descobre (reconhecendo embora a provisoriedade das teorias científicas) e distingue teologia de ciência positiva, o que lhe permite, por exemplo, afirmar uma teologia de criação (Deus soberano do universo) e aceitar o evolucionismo. Neste aspecto, como em muitos outros, a Igreja Católica, como a Anglicana e a Luterana, por exemplo, distinguem-se dos Baptistas e de muitos outros evangélicos que defendem o criacionismo (sem distinguir doutrina teológica de teoria científica) e, tinha de ser, uma interpretação literalista de quase toda a Bíblia. Criação. Babel. Noé. Jonas. Job. E etc. até ao Apocalipse.
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