quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mozart, Barth, Balthasar e Ratzinger

Bento XVI toca Mozart. Foto de Julho de 2006

Há dias, a propósito da semana da oração pela unidade dos cristãos, o padre Tolentino Mendonça escrevia (a semana ecuménica acaba a 25 de Janeiro; 27 é dia de Mozart):

"No significativo património ecuménico que o século XX construiu, destacam-se, como pilares, histórias assim. Recordo aquela vivida por dois nobilíssimos teólogos: Hans Urs von Balthasar, católico, e Karl Barth, da Igreja Reformada. Conheceram-se em Basileia, nos anos 40, e certamente conversaram muito sobre as suas visões teológicas, sobre os grandes mestres da tradição cristã que revisitavam, sobre conceitos, distinções e distâncias. Conheceram-se a esse nível tão a fundo, que Balthasar escreveu uma introdução ao pensamento de Barth, hoje unanimemente considerada na bibliografia crítica daquele autor. Mas talvez essa sintonia não fosse possível, se a uni-los não estivesse também uma arrebatada paixão pela música de Mozart, que escutavam juntos naqueles anos tão carregados de incerteza, vendo (ou melhor, ouvindo) nela um sinal palpável da Redenção.

(...) Semana de Oração pela unidade dos cristãos! Vamos juntos ouvir Mozart?"

Texto todo aqui.

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