Pintura de Rafael. Leão X com os cardeais Luigi de Rossi e Giulio de Medeci, familiares. Este último, mais tarde, seria o Papa Clemente VII
Leão X (João Lourenço de Médici, 11 de Dezembro de 1475 – 1 de Dezembro de 1521), Papa de 1513 até à sua morte, ficou na história pela campanha de indulgências para construir a Basílica de São Pedro, que foi a gota de água para a reforma protestante. No dia 3 de Janeiro de 1521, Leão X, que uns dias antes condenara os escritos do reformador através da bula “Exsurge Domine”, excomunga Lutero.
João Lourenço de Médici era filho do famoso Lourenço, o Magnífico, de Florença. Ao entrar em Roma como Papa (foi o último não-clérigo a ser eleito para o trono de Pedro, pelo que, eleito no dia 9 de Março, foi ordenado padre no dia 15, consagrado bispo no dia 17, para ser coroado para no dia 19 de Março; tinha 37 anos), organizou uma parada triunfal que incluiu bobos, músicos, animais selvagens e um jantar com 65 pratos na ementa. Durante a festa, um rapaz que tinha sido pintado de ouro e embelezado com umas asas, para parecer um anjo, morreu. Causa: envenenamento pelo ouro.
Míope (refiro-me ao seus olhos, mas o mesmo se pode dizer em relação à visão eclesial; na pintura de Rafael está com uma lupa na mão esquerda), Leão X gostava de caçadas nas suas propriedades. Uma delas durou 40 dias.
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