terça-feira, 25 de agosto de 2009

25 de Agosto de 1900. Morre Nietzsche


Nietzsche aos 24 anos

Nietzsche (1844-1900) morreu num dia 25 de Agosto, há 109 anos. Dizia que “é indecente ser-se cristão nos tempos que correm” e que o “cristianismo é a pior das maldições”, “a pior forma de corrupção que sejamos capazes de imaginar”. “O melhor que poderemos fazer é calçar luvas quando lemos o Novo Testamento”, escreveu.
“Os dois grandes narcóticos europeus, o álcool e o Cristianismo”, afirmou o abstémio.
Muito já foi dito e há a meditar sobre as críticas do filósofo alemão ao Cristianismo. No que têm de verdadeiro, são válidas. Se o cristianismo é para a resignação e amolecimento – o contrário de ser fermento e sal –, não presta. Mas em todas as críticas e mesmo em “O Anticristo”, não me parece que a fé de Jesus e em Jesus saia realmente ferida.
O conselho de ler o NT com luvas é bem sensato, porque há palavras que são como fogo.
Nietzsche era filho e neto de pastores luteranos. O seu pai morreu tinha Nietzsche apenas quatro anos. Quando o filósofo ganhou algum dinheiro, em 1885, encomendou uma grande pedra tumular para o túmulo do pai. E mandou gravar na pedra: “Die Liebe höret nimmer auf” (“O amor jamais passará”, Cor 13,8).

Estes elementos tiveram por base as páginas 274-276 de "O Consolo da Filosofia", de Alain de Botton (Dom Quixote).

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