quinta-feira, 9 de julho de 2009

Bíblia, impressão e impressões


No "Público" de hoje, uma afirmação de passagem, num texto sobre "A legitimidade perdida dos
media", isto é, sobre as mudanças no mundo da informação, de Miguel Gaspar (na última página):

"Se olharmos mais para trás, recordaremos como as transformações sociais e culturais do Renascimento estão intimamente ligadas a Gutenberg - por causa da sua invenção, deixou de ser possível existir uma interpretação única da Bíblia. O resto da história é conhecido".

Acrescento esta afirmação com quase quinhentos anos:
"A impressão é o último dom de Deus e o maior. Por seu intermédio, Deus quer dar a conhecer a verdadeira Religião a toda a terra e expandi-la em todas as línguas. É a chama que brilha antes da extinção do mundo". Martinho Lutero (1483-1546).

Miguel Gaspar diz que o que está a acontecer hoje tem mais a ver com esse período do que com as mudanças introduzidas pela aparecimento da rádio e da televisão. Ele quer falar da informação e da política, mas não será de ignorar a transformação religiosa. A impressão mudou as impressões e as convicções. Hoje há novos mensageiros e, ainda não estou certo disso, novas mensagens.

Há um sínodo?

O sínodo que está a decorrer em Roma é de uma probreza que nem franciscana é. Ou há lá coisas muito interessantes que não saem para fora ou ...