segunda-feira, 15 de junho de 2009

“Fui calvinista”

O jornalista e escritor Pedro Rosa Mendes diz numa entrevista a Carlos Vaz Marques, na revista “Ler” (Junho de 2009, pág. 42): “Eu fui para Timor pela Lusa e aí fui calvinista até ter voltado, agora. Não é exagero: eu não escrevi uma linha, em Timor, que não fosse como delegado a agência”.

Nunca tinha encontrado o adjectivo “calvinista” com o sentido de “escrupuloso”, “cumpridor até às mais ínfimas formalidades”, “rigorista”, embora o seu sentido se compreenda imediatamente. Poderia ter dito “puritano” e a ideia continuaria acessível.

(Não admira que o calvinismo tenha tido mais sucesso na Suíça, o país dos relógios, da pontualidade, da organização. Haverá verdadeiro calvinismo nos países latinos? Nos países quentes? Um calvinismo tropical?)

Há um sínodo?

O sínodo que está a decorrer em Roma é de uma probreza que nem franciscana é. Ou há lá coisas muito interessantes que não saem para fora ou ...