Bento Domingues, no "Público" de 28 de Junho:
“Dir-se-ia que no Vaticano, há horror ao vazio; ainda não tinha terminado a vindima do Ano Paulino, já estava feita a sementeira do chamado Ano Sacerdotal. Ao dizer «chamado» quero destacar os equívocos a que está exposta a designação pastoral deste próximo ano, que os próprios bispos portugueses se encarregaram de desfazer: «A Igreja de Cristo é toda ela um povo sacerdotal. A vida e o ministério dos sacerdotes ordenados nascem do povo sacerdotal e a ele se destinam, em dedicação plena de alma e coração»”.
Anselmo Borges, no "Diário de Notícias" de 26 de Junho:
“Durante séculos, foi pregado um deus irado e mesquinho. (…) Mas, depois, foi-se para um outro extremo, não menos pernicioso. Começou-se a pregar um Deus que é amor, mas sem se perceber o que é o amor. Prega-se então um deus “bonzinho”, que nada exige, que não impõe regras nem limites, que permite tudo”.