D. Manuel Clemente pede maior convivência entre a Igreja e a comunicação social. A torrent informativa não permite assimilar todos os conteúdos e provoca distúrbios nas mensagens veiculadas. Uma situação que apenas se poderá resolver "conversando".
Na apresentação do Dia Mundial das Comunicações Socais, decorrido esta Quinta-feira, na Universidade Católica Portuguesa, o Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, assinalou que esta "falta de convivência é extensível também nos meios de comunicações virtuais".
"Podemos transmitir mensagens, mas a comunicação será sempre parcial. O tempo é limitado, havendo muitas mensagens que se sobrepõem dada a velocidade da informação". Este facto "não proporciona assimilação".
Segundo o também bispo do Porto, "o grande problema que se coloca, mesmo em termos de pastoral, é como fazer desta imensa «massa» comunicativa, alimento de convivência partilhada".
O desafio para as comunidades e "até para as famílias", é criar oportunidade para "conversar sobre as questões mediáticas", aponta D. Manuel Clemente, referindo-se ao debate entre jornalistas que decorreu na tarde de Quinta-feira, que pretendeu reflectir sobre a presença da Igreja no palco mediático.
"Se não conversarmos vamos atrás de uma sensação de momento", sublinhou. Ler mais.
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