domingo, 22 de junho de 2014

Não são precisas palavras. Foi ontem


13 comentários:

Miguel disse...

Jesus passou por ali... ganhei o meu dia, este Domingo, fez-se epifania para mim... grato Jorge...

Anónimo disse...

Estaremos todos de acordo. Jesus passou por ali e estavam lá as mulheres q nunca O abandonaram. as mesmas mulheres que, tal como aquele menino LINDO entrevado, queremos ter ao nosso lado nos momentos de aflicao pois elas sao já o rosto de Jesus. É um video lindo - pq é uma passagem do evangelho ao vivo sem encenaçoes
Jacome

Anónimo disse...

Jesus estabeleceu relações pessoais com quem se encontrava, indo comer a casa deles ou insultando-os, na amizade e na discórdia. relações concretas e consequentes (até ao repúdio ou conversão)

o que se vê aqui é outra coisa: trabalho de criar video-espectáculo na distância do impessoal, como os políticos e as estrelas de vende-se sabe-se lá o quê.

qualquer propagandista de meia-tigela vive do mesmo fenómeno.

alexandre

Jorge Pires Ferreira disse...

Alexandre, não concordo consigo. Mesmo que fosse verdade, sensibilizava-me o anseio da mãe e familiares, a esperança que põem num gesto do Papa, ao beijo do Papa ao jovem, e, veja lá, o gesto do polícia, que, julgo, beija a mão do Papa. Revejo o vídeo, que julgo que é mesmo espontâneo, e continuo a pensar que me sensibiliza para ser melhor pessoa. Por essa razão - para mim - o pus no blogue.

Anónimo disse...

Jorge, acredito. Até um anúncio da Benetton ou o anseio realizado de um fã por uma t-shirt do Ronaldo me podem sensibilizar a ser melhor pessoa, ou a enfrentar uma doença, um drama, celebrar uma alegria, uma mudança de vida e por aí afora. É assim, é a vida.

Não vejo é que isso faça que Jesus tenha passado por ali mais do que noutro sítio qualquer (assim entendi eu o comentário do Jacome), e nem percebi o "sem encenação": trata-se até de um cenário e figurantes multi-usos bem disseminado, se exceptuarmos porventura o figurino branco.

alexandre

Anónimo disse...

uuups: também o do Miguel, relativamente ao "Jesus passou por ali".

alexandre

Anónimo disse...

Bom, confesso q nao vi o filme com mt atençao e julgo q foi espontaneo se nao foi seria uma grande desilusao. Em todo o caso vejo presença de Jesus nas mulheres q cuidam daquele 'ser descartável' aos olhos da sociedade avançada. E vejo tb presença de Jesus no papa q pára para beijar o ' tal ser descartavel' feio e repugnante para muitos mas o menuno mais lindo para quem dele cuida com amor. Espero q o papa nao se amedronte como se amedrontou no Brasil qd nao produziu uma palavra acerca da votacao pro aborto, ou qd se referiu à obsessao com esse tema qd na verdade quem tem essa obsessao é quem dirige a agenda fracturante. Nao é por isso q vou deixar de amar Francisco vou sim rezar mais por ele. Sao Pedro tb teve medo e quem nao tem medo e nunca negou Jesus q atire a 1 pedra
Jacome

Miguel disse...

Alexandre, Jesus passou por ali, e também pelos meus caminhos (e não foram poucas vezes), no rosto de muitos, a maior parte das vezes, gente anónima! Não coloco o papa à frente do ser humano Francisco, embora tenha consciência do significado do seu “papel” na vida da fé que também abracei livremente! De facto, esse “papel”, nem sempre se desenha como cada um de nós desejaria… também gostaria muito que Francisco fosse mais o “Jesus” que o Alexandre apontou, e acredito que ele tenta viver isso com todas as suas forças, não o “papel”, mas a sua realidade, o homem Jorge Mário Bergoglio, cheio de humanidades e fragilidades como o Alexandre e eu! Meu caro, Francisco não é Jesus, é apenas Jorge Bergoglio…

Alexandre, tudo está no olhar… é ele que nos abre o coração à beleza e à integridade dos gestos … e a gente percebe quando um gesto ou um olhar é genuíno… venham eles de um papa, ou de um desconhecido…

Anónimo disse...

Curioso, Miguel, o “papel”, precisamente. Mas eu nem quero que o Bergoglio seja mais ou menos Jesus, isso é lá com ele e com os católicos. Aliás, a persona simbólica do papa é Pedro, nem é Jesus.

Seja como fôr, eu sou mais judaizante: penso que Deus quer que sejamos nós próprios; na versão cristã: “em” Cristo, isto é, na unção de Deus, e não propriamente “como” Jesus.

Mas reconheço inúmeras outras vidas e vias consagradas, chamemos-lhe assim, incluindo eventualmente a do espectáculo religioso no vídeo postado. O que de qualquer modo quis sublinhar, foi a enorme dissemelhança de meios, significados e acções, representados no vídeo, com os meios, significados e acções de Jesus, visto o seu comentário e o do Jacome me parecerem indicar o contrário.

O facto de se edificarem e humanizarem com tal é outra história, e admito que seja isso afinal o que conta.

alexandre

Miguel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Miguel disse...

Alexandre, “afinal o que conta” é o bem do outro, como aquele ser humano ali deitado, bem ao estilo das outras “esteiras” tão abundantes nas narrativas da Palavra, e nas nossas ruas e vidas de hoje! Tudo o resto torna-se acessório, quando o Amor tem a última palavra! (ICor 13).

Anónimo disse...

Eu sei que custa a alguns mas o homem mais popular do mundo é assim. Uma máquina.

Anónimo disse...

Jesus teria ido sem avisar que ali passaria. Calçaria sandálias e vestiria roupa igual à dos homens do seu tempo. Não teria polícia e certamente teria pedido um burro emprestado para se deslocar. Mas está bem... como o senhor de branco disse, temos que atender à hermenêutica do tempo em que se passam os acontecimentos.

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