Faz hoje 100 anos que Camus nasceu. A notícia que aqui reproduzo é do "Público" deste 7 de novembro.
É muito difícil pensar a fé e o sentido da vida - duas coisas intrinsecamente ligadas - sem aludir a Camus e a obras como "O mito de Sísifo", "A peste", "O homem revoltado".
Camus, que, como o texto diz, não é figura consensual, tinha uma grandeza moral e coerência que não encontrávamos (o "nós" é do grupo do seminário de filosofia sobre o existencialismo, no início da década de 1990) em Sartre.
Sartre dizia que o "inferno são os outros". Com Camus sabíamos que o inferno podia estar dentro de nós. Ele defendia que, se alguma redenção houvesse, viria pela arte. O que não chegava, mas já era algo. E os seus livros, com os títulos envoltos num azul turquesa (naquela coleção da Livros do Brasil), sobre o absurdo, ainda fazem sentido.
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