Bento XVI, sim, esse, o emérito, escreveu no “La Repubblica”
(no mesmo mês, dois papas escrevem neste jornal!) para responder ao matemático
ateu Piergorgio Odifreddi, que no seu livro “Caro papa, ti scrivo” (“Caro Papa,
escrevo-te”) criticara as atitudes – mais falta de atitudes, no entender do
crítico – de Bento XVI face à pedofilia do clero.
Bento XVI respondeu:
“O facto de o poder do mal penetrar até este ponto no mundo interior da fé é para nós um sofrimento que, por um lado, não podemos suportar e, por outro, nos obriga a fazer todo o possível para que incidentes deste tipo não voltem a repetir-se”.
E ainda:
“Nunca tentei encobrir estas coisas”.
E mais isto:
“Se não é lícito calarmo-nos perante o mal dentro da Igreja, também não o é perante o grande rasto luminoso da bondade e da pureza que a fé cristã deixou atrás de si ao longo dos séculos”.
Fonte disto: Público de hoje.
3 comentários:
Bem respondido!
Seria uma pena reduzir o texto do Papa emérito a esta questão.
Tem toda a razão, Onac. Mas só agora tive acesso ao texto ratzingueriano publicado no "La Pepubblica". E vou reproduzi-lo neste blogue.
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