Do texto de Bento Domingues no "Público" de hoje,
"Ano da Fé. Um decreto para quê? (1)":
As interrogações são inevitáveis: tanta ciência económica e financeira, ensinada nas Universidades Católicas, não será capaz de imaginar contributos para alternativas concretas, técnica e politicamente viáveis? A Banca é para salvar as pessoas ou serão estas, as exploradas, que devem salvar os interesses da Banca, mediante decisões governamentais? Não será possível desconstruir configurações políticas que, nos seus efeitos, resultam em grandes negócios para uns e em castigo para a maioria da população? Estaremos numa civilização esgotada a transitar de continente para continente, enquanto sistema de exploração, sem tentar curar as suas raízes?
As minhas observações
1. Aprecio muito Bento Domingues quando faz perguntas que
questionam o funcionamento do sistema económico. Menos quando dá respostas
sobre o sistema económico, coisa que hoje não faz. E ainda bem.
2. A partir de hoje, de um modo geral, só copiarei textos da
imprensa escrita, na íntegra, no dia seguinte à sua publicação, se não estiverem disponíveis para todos on-line (para onde geralmente faço um link).
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