sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Ano da fé. Confiança e fé pública

2.
Se substituirmos nas frases anteriores a palavra confiança pela palavra fé, o texto continuaria a ter o sensivelmente o mesmo sentido.

A confiança é irmã gémea da fé. Podem não ser gémeas verdadeiras, mas vêm do mesmo útero. Já com os antigos gregos e romanos assim era. Em Roma, falava-se na “fides populi romani” (“fé do povo romano”), que era o fundamento das relações económicas, sociais e políticas. Tratava-se de uma fé pública nas pessoas e instituições. Por isso, Xenofonte dizia que o homem que não goza de fé é um “pobre no mais valioso dos bens” e perguntava se alguma relação agradável poderia existir sem a confiança mútua.

Não é demais presumir que a crise financeira que atravessamos ou que nos atravessa é uma crise de fé a diversos títulos. Mas não é da fé social que quero falar.

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