sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Em favor do burro e da vaca

Neste dia em que tanto se falou do burro e da vaca, há uma coisa que tem de ser dita em favor da manutenção dos figuras no presépio:

Eles são a Companhia de Jesus!

6 comentários:

Anónimo disse...

Só pergunto uma coisa: mas porque raio é que o Papa se lembrou do burro e da vaca? Com tantas coisas de fé para tratar porquê implicar e tentar "fazer lei" das suas ideias? Ninguém pode afirmar com veemência o que se passou no nascimento de Jesus ou com a sua vida. Apenas podemos ir traçando os seus feitos de forma o mais aproximada possível. Há vários relatos e nem todos caminham na mesma direção, por isso talvez fosse mais útil cativar a fé em vez de afirmar algo que pode ser contestável. Além disso, como li algures: como explicar aos mais pequenos todas estas alterações? Daqui a pouco as pessoas perdem a fé por falta de entendimento. E depois que ninguém se queixe. Ou bem que falamos de fé ou bem que falamos de coisas alheias à fé.

Mas será que o burro e a vaca tem uma conotação tão forte que incomode ao Papa para fazer questão de os referir?

E depois queixam-se que nos centros comerciais, durante os enfeites do Natal, só há pai natais e bonecos de neve!!! Jesus nem vê-lo! Com tantas contradições há que fazer opções. Não vá algum religioso mais acérrimo protestar por alguma incoerência no presépio.

No entanto, em presépio por mim montado, o burro e a vaca terão sempre lugar junto a Jesus!

Acho que vou comprar o livro só para ler todas as novidades de há 2000 anos para cá... Senão corro o risco de ficar fora de moda....

Anónimo disse...

Só pergunto uma coisa: mas porque raio é que o Papa se lembrou do burro e da vaca? Com tantas coisas de fé para tratar porquê implicar e tentar "fazer lei" das suas ideias? Ninguém pode afirmar com veemência o que se passou no nascimento de Jesus ou com a sua vida. Apenas podemos ir traçando os seus feitos de forma o mais aproximada possível. Há vários relatos e nem todos caminham na mesma direção, por isso talvez fosse mais útil cativar a fé em vez de afirmar algo que pode ser contestável. Além disso, como li algures: como explicar aos mais pequenos todas estas alterações? Daqui a pouco as pessoas perdem a fé por falta de entendimento. E depois que ninguém se queixe. Ou bem que falamos de fé ou bem que falamos de coisas alheias à fé.

Mas será que o burro e a vaca tem uma conotação tão forte que incomode ao Papa para fazer questão de os referir?

E depois queixam-se que nos centros comerciais, durante os enfeites do Natal, só há pai natais e bonecos de neve!!! Jesus nem vê-lo! Com tantas contradições há que fazer opções. Não vá algum religioso mais acérrimo protestar por alguma incoerência no presépio.

No entanto, em presépio por mim montado, o burro e a vaca terão sempre lugar junto a Jesus!

Acho que vou comprar o livro só para ler todas as novidades de há 2000 anos para cá... Senão corro o risco de ficar fora de moda....

Jorge Pires Ferreira disse...

Caro amigo, evidentemente, o livro não fala só do burro e da vaca. Aliás, estes animais são pormenores, um ou dois parágrafos num livro de cento e tal páginas.
A grande imprensa, naturalmente epidérmica, é que pegou principalmente no burro e na vaca. Se tenho dado destaque ao assunto é só porque espero que os meus leitores se riam com a "novidade", mas descubram que há muito mais e mais importante para saber e ler.

Obrigado pelo seu comentário.

Anónimo disse...

Pena que o Papa não se tenha ainda lembrado de nos contar por onde andou Jesus dos 12 aos 30 anos.
Será que não interessa saber? Porque razão a Igreja esconde?

Anónimo disse...

3:54 p.m.
Claro que não interessa saber! Mas então alguém acredita que se saiba tanto da vida de Jesus do nascimento até aos 12 anos, e dos 30 anos aos 33, e nada se saiba do que fez durante 21 anos da Sua vida?
Vão mentir para outro lado!
Tanta aldrabice já farta qualquer Cristão!
ABRAM OS OLHOS!!!

Jorge Pires Ferreira disse...

Anónimo das 11:06, o seu comentário é uma crítica pertinente ao mais recente livro do Papa e à sua tentativa de entender os dois primeiros capítulos de Lucas e Mateus (ev. da infância)como tendo base histórica.


Sou da opinião que os relatos da infância devem ter uma interpretação exclusivamente teológica, à luz da ressurreição.

Porque o que interessa é, de facto, a chamada vida pública de Jesus.

Vale a pena ler o texto de Vito Mancuso parcialmente citado aqui:
http://tribodejacob.blogspot.pt/2012/11/o-papa-bem-tenta-harmonizar-os-dois.html

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