quinta-feira, 19 de julho de 2012

Da troika à trindade

No editorial do "Público" de ontem abundava a linguagem religiosa para falar da situação político-financeira portuguesa atual. Cito.
A que amo deve obedecer o Governo, agora que a santíssima troika já não é una nem indivisível?
(...)
Habituámo-os a ver os três tecnocratas da Comissão Europeia, Branco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional como os portadores do verbo divino do equilíbrio orçamental. E que, tal como a santíssima trindade, comungavam da unidade em que três são um e um são três. Acontece que o FMI decidiu armar-se em espírito santo (nenhuma conotação bancária) e alterou o texto sagrado da troika.
(...)
O PSD, pela voz de Jorge Moreira da Silva, não abdicou do primeiro mandamento da teimosia; à troika não pedirás mais tempo nem mais dinheiro.
(...)
O primeiro-ministro precisa de sinais (...).
Se não nem a santíssima troika está unida em torno da inflexibilidade das metas (...).

1 comentário:

Anónimo disse...

O Público está, a par de um marcado filo-islamismo, cada vez mais, e desde que a sua nova directora assumiu o cargo, a ser um dos paladinos dos ataques à fé cristã. Basta ver, e por exemplo, que Margarida Santos Lopes,na sua descrição dos eventos no Egipto, designa os coptas por "medrosos". Ou seja: não diz que eles têm medo, que têm, mas usa uma designação pejorativa para os descrever. Mas esta linguagem, que importa temas e conceitos religiosos para o discurso político, é, ou não fosse o marxismo - que está na base mais ou menos rigorosa dos mesmos - uma heresia judaico-cristã, o "pão nosso de cada dia" do PCP e do BE.

Américo Mendes

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