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14 comentários:
Espero para ver.
O concílio Vaticano II foi há 50 anos e estamos à espera que seja implementado na globalidade, pelo menos, não deixando morrer o espírito de renovação que ele significou.
O problema maior é que, nestes 50 ano, começou a contra-reforma ao Vaticano II: CL, Kikos, OD e tantos outros.
PL
PL, de que texto do Vaticano II está a falar?
Para o João Silveira:
Por exemplo a LG; a nota explicativa ao capítulo III, inserida por pressão de uma minoria (a mesma que tinha preparado tudo, todos os esquemas, para não se perder tempo com um concílio longo e desnecessário) está a tornar-se cada vez mais o único critério de interpretação do referido capítulo (basta consultar difenreste edições do texto: as mais recentes, em nota de rodapé, especificam que ela é o critério coreto de interpretação) algo que não está no espírito de toda a discussão e de todos os trabalhos que conduziram ao texto definitivo da LG.
E, por consequência, o papel das Conferências Episcopais (cada vez um papel menor)por oposição à crescente centralização romana, muito propícia a jogos de interesses entre grupos, movimentos e influências.
Temo que esta 'Igreja que eu amo' (assim o dizia Haring)não se deixe "borgiazizar" .
PL
Correção:
Espero que 'esta Igreja que eu amo' (assim se exprimia Haring num livrinho adorável)não se deixe 'borgiagizar'.
PL
Nada debaixo do sol... um bispo novo mas com os mesmos esquemas de sempre... o problema é que tem só 66 párocos para 326 paróquias... estica tolha de um lado e tapa do outro... nada de novo
Há aqui um engano no comentário acima. O que li é que se vai fazer uma reorganização (agrupamentos de paróquias - portanto as 326 deixam de existir) e também nos párocos é para avançar para unidades pastorais. Mora no litoral mas nasci me Trás os Montes. Por exemplo, há muitas paróquias com 50 pessoas... Parece-me bem a intervenção na minha diocese de origem.
PL... no texto definitivo do Vaticano II há muitos textos inseridos para agradar a "gregos e troianos". São as regras da vida.
Por outro lado: quer dizer-nos, em concreto, o que é que do Vaticano II não foi implementado? Só assim é que um debate pode ser sério, caso contrário a sua afirmação é apenas um exemplo da "falácia da generalização".
Fernando d'Costa
Fernando d'Costa, tem toda a razão.
Se apenas se fala no "espírito", bem 30 pessoas podem descrever esse espírito de maneira diferente, consoante as suas visões do mundo ou as suas intenções.
Falemos de coisas concretas, assim poderá ser um diálogo frutuoso.
O bispo de Bragança-Miranda está a fazer um bom trabalho. Doa a quem doer, este senhor trabalha, muito e bem. O grande problema é que há gente que não quer abandonar a sua zona de conforto...
Parece-me que a parte que incomoda FD e JS não é "a parte do Vaticano II que não foi implementada" ou o espírito de renovação conciliar. Sabemos que as reformas na Igreja levam tempo. E os meus amigos sabem do que falamos.
O que realmente incomoda é a minha afirmação da existência de uma "contra-reforma" ao Vaticano II. Ela é visível, só não vê quem não quer.Ou quem está mais preocupado com o protagonismo das "novas movimentações" na Igreja, saber quem tem mais mais lugares de destaque na cúria romana. É pena, mas as coisas estão a funcionar assim.
Vocês acreditam que hoje o papel dos leigos na Igreja está verdadeiramente valorizado e respeitado? Como se pode respeitar a mulher se ela é tratada como um ser menor na Igreja?
Vamos à liturgia? Cada vez mais atenção ao rubricismo, ao esteticismo, indo em sentido contrário à reforma inciada com o movimento litúrgico do início do século XX e plasmado na SC.
E quanto à colegialidade episcopal? Ela existe mesmo? Funciona, por exemplo, na nomeação dos bispos?
Deviam ouvir o que disse um bispo resignatário a propósito da última revisão do Diretório Pastoral dos Bispos. Mas só o disse depois de resignar...
E como são tratados teólogos, alguns impedidos de expressarem o que pensam, mesmo aqueles que amam e respeitam a Igreja?
Aconselho a leitura do nº 345 da revista Concilium subordinada ao tema Teologia e Magistério.
Caros amigos, a Igreja está em dinâmica de inflexão, expressão de defesa face a um mundo com o qual não sabe dialogar e com quem é imperioso dialogar.
Só assim será fermento na massa.
Ah! Mais uma leitura que aconselho: o nº de Abril da revista Sal Terrae "Sal ou Luz", sobre a visibilidade da Igreja no mundo atual e como fazer compreensível a fé aos homens e mulheres de hoje.
Boas leituras.
PL
o pior é se algum "corvo"torna publica a correspondencia
D.José Cordeiro é um bispo incansável. Mas para mim não é novidade nenhuma. Bragança já há muito que merecia um bispo com esta categoria. É uma figura que se impõe com naturalidade e porquê? Porque procura servir à imagem do Bom Pastor, sobretudo os que mais precisam. Não tenho dúvidas que a Diocese é a sua paróquia. Quanto ao trabalho: sacrifica a sua vida toda por Ele. Não tenho dúvidas de que vai "incomodar" algum clero local pois há algum aburguesamento e D. José não casa com isso.
Caro PL,
agradeço a sua resposta, que já foi um avanço notável face ao seu primeiro comentário. Agora só lhe falta apresentar textos concretos que, segundo você, não foram aplicados. Pode fazer isso? Obrigado.
Fernando d'Costa
D. José tem demonstrado, nos 8 meses de episcopado, ser um bispo muito dinâmico e muitíssimo trabalhador. É incansável nas atitudes em prol do bem comum. É um homem bom, inteligente, estudioso e muito atento a tudo o que o rodeia. Não agrada a todos? É provável que não. Jesus, O Filho de Deus, também não agradou a todos... Porque há-de um simples homem agradar?
Fazia falta à diocese de Bragança-Miranda um bispo assim.
Deus lhe dê saúde para continuar a tomar as decisões certas, não esquecendo nunca os mais desprotegidos.
Bem haja, D. José!
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