Infelizmente a fé foi e é muitas vezes entendida e anunciada
de tal maneira que precisamos de esforçar-nos para nos guiar pela vontade de
Deus. (…) Temos que tentar cumprir os seus mandamentos, trabalhar em nós mesmos
para corresponder aos que deveríamos ser diante de Deus. Passamos então a andar
constantemente com um peso na consciência por não conseguimos realizar o nosso
ideal. E nisso tudo, muitas vezes, não está claro se é realmente o ideal que
Deus fez de nós, ou se é o ideal do nosso superego, com o qual o nosso superego
nos impele à perfeição e a render o máximo. Deus é mais bondoso do que o nosso
superego.
Anselm Grun, “Dimensões da fé”, pág. 53
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