Rahner (esq.) e Kung. E quem é o do meio?
É um lugar-comum teológico a expressão “cristãos anónimos”.
Foi cunhada por Karl Rahner para abrir a salvação a todos os que não conhecem
Jesus Cristo, já que na teologia tradicional afirmava-se que “fora da Igreja
não há salvação” (ler aqui umas notas sobre o assunto).
Hoje muito me ri com isto:
“Hans Kung disse um dia a Karl Rahner, meio a sério, meio de
brincadeira, que os budistas ortodoxos tinham afirmado que também Karl Rahner
podia «salvar-se», porque era, sem ele sabê-lo, mas de boa fé, um «budista
anónimo»”.
Contado por Carlos González Vallés em “Querida Igreja”, ed.
Paulus (Brasil), 1990, p. 26
4 comentários:
Deram-me a conhecer, hoje mesmo, este blog de um grupo de teólogos portugueses. É simples, discreto, despretensioso.E novo! A seguir atentamente, mesmo que, a ver pelo que está publicado, não realize tudo o que o seu nome parece prometer.
Fernando d'Costa
O do meio? Talvez aquele que emprestou a Küng o Ferrari descapotável vermelho. Não?
Tem a certeza de que era Ferrari? Não seria antes Alfa Romeo?
Na realidade, o Mercedes de Kung (nem Ferrari, nem Alfa Romeo, um suíço de língua alemã prefere a robustez alemã) poderá até nem ter passado de um carro normal. Eu sei lá qual o poder de compra da classe média dos países europeus mais ricos.
Mas desde que Weigel (o biógrafo de João Paulo II) o disse numa carta aberta, a coisa propagou-se como uma vírus. E já vai em Ferrari. E eu que até gostava de algumas coisas de G. Weigel. Ficou-lhe mal. A Weigel.
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