sexta-feira, 11 de maio de 2012

Até a Igreja já está a despedir funcionários

No JN de ontem. O que quererá dizer o início do título, "Até a Igreja"?

6 comentários:

HD disse...

É triste, mas é verdade!

Há situações ultra delicadas com instituições ligadas á Acção Social, que neste exacto momento não têm dinheiro para pagar o salário de Junho, aos funcionários.
Pois o Estado permanece em divida, para com imensos compromissos contractuais assumidos.

Aliás estou convicto, que em alguns casos por estarem conotados com a Igreja Católica, são cirurgicamente …ignorados!

Mas o pior escândalo, nem sequer é os desempregados que vão surgir…
É saber-se de variadíssimas IPSS, que são o suporte vital de milhares de pessoas dependentes e excluídas !!

Desde crianças sem família, idosos e doentes abandonados, famílias carenciadas e pessoas sem abrigo.

Fica a pergunta, se na prioridade de pagamentos do Estado, estes são deliberadamente excluídos?
Pois são os mais frágeis?
E ninguém dará por falta deles?

Não enchem as capas de revista cor de rosa, nem são “opinion makers de avental”, ou criminosos de colarinho…porque a esses nada lhes faltará no cumprir de direitos, nas reformas douradas, nos tachos soberbos e salamaleques governamentais…

Que Ele nos dê esperança, alento e sabedoria , para optarmos sempre pelos excluídos ….e não deitarmos a toalha ao chão!
HDias

Anónimo disse...

Nesta matéria a Igreja tem dado cartas. Infelizmente o Estado muitas vezes não a acompanha. Tenho sentido um grande orgulho em alguns dirigentes. O Lino Maia tem sido incansável por exemplo. A maior parte dos bispos também tem sido exemplar. Gostei do HDias. Que Ele nos ajude e dê coragem aos líderes da Igreja em Portugal para estarem sempre atentos a estas matérias pois são prioritárias.

Anónimo disse...

Muito bom comentário HDias.É verdade que o Estado em muitíssimos casos não cumpre...infelizmente!

Mas também há casos ligados à igreja em que a igreja se limita a ter um sacerdote a liderar e o Estado que fique com as despesas. Lembro-me de tantos centros sociais e paroquiais que são liderados por sacerdotes mas, se não fosse a Segurança Social do Estado, já tinham fechado as portas.

Relativamente à notícia que o blogue destaca, enalteço a luta do Pe Lino Maia, que tudo tem feito para manter as Instituições de Solidariedade social.

Uma nota muito negativa envio ao tão simpático bispo de Bragança-Miranda porque, ao que sei, exceptuando dois ou três senhores padres que o acompanham muito de perto, apanhou toda a gente de surpresa e traz toda a gente angustiada com as notícias que deitou cá para fora.
Então o senhor bispo, em tantos anos a estudar por Roma, não aprendeu a dialogar, a olhar nos olhos os mais humildes, a ser franco, a ser transparente nas atitudes?
Isto é coisa que se faça? Lançar uma notícia destas sem ter dialogado antes com os visados?

Jesus Cristo senhor bispo, cujos Mistérios o senhor pretende mostrar, É transparente e direto. Digo-lhe mais, Jesus sorri a todos por igual, não sorri só para a televisão e para os poderosos. Jesus fala a todos por igual, não fala só com quem é gente importante.

O senhor bispo vai despedir pessoas?
Primeiro vá ver como funcionam as instituições. E não leve as televisões e os jornais atrás de si!
Arregace as mangas e suje as mãozinhas a cuidar de um idoso acamado. E não se esqueça de lhe sorrir, se faz favor!!!
Depois, quando quiser começar a despedir (aliás já começou, mas não o disse na televisão), aproveite e despeça também Provedores que se arrastam no cargo à mais de 20 anos, acumulando também outros cargos públicos.

Quer ser justo?
Pois seja-o!!!

Anónimo disse...

O artista que fala acerca de D. Cordeiro só diz bacouradas. Certamente quando foi visitar algum doente não sorriu pra si (lá terá os seus motivos...). Despedir pessoas??? Leu as declarações ou viu-as na totalidade? Mas é alguma novidade que muitos Centros Sociais vão ter de encerrar??? Então o país tão pequeno que somos (cheio de estradas "boas", mas estão por pagar...). O sistema da segurança social actual vai rebentar brevemente. Fico extremente revoltado com as suas afirmações gratuitas. O senhor D. Cordeiro sorri para todos de igual forma. Do que conheço acho muito estranho as suas afirmações. Já agora venha orientar um Centro Social e depois vai ver se não tem que se despedir pessoal ou não. Onde é que está o dinheiro? Não diga asneiras.

Anónimo disse...

Depois ponham os doutores e os provedores a mudar fraldas, a posicionar de duas em duas horas e a dar banhos a idosos acamados; a apoiar idosos de mobilidade reduzida... pois é, o trabalho "invisível" ninguém o vê. Despedir quem está nos postos mais elevados é mais difícil, mas não é impossível.
Isto está a ficar parecido com a fábula da formiga. Que estava a rebentar pelas costuras, já se tinha visto. Pudera, quando os cargos são vitalícios, entra a política do "amiguismo". Na hora da verdade, toca a despedir. A rotura é geral, não é só por Bragança.
Falta saber se vão despedir quem faz falta. Os tais do trabalho invisível...

Anónimo disse...

Caro 2:20 AM, "artista" parece-me ser você. Um verdadeiro artista a lamber botas. Teria muito gosto em orientar um Centro Social, porque começaria por averiguar quem são os(as) funcionários(as) que foram contratados por cunhas dos senhores priores e verificar se são ou não bons funcionários. Não há dinheiro, diz o senhor prior... Claro que não, pois se arranjaram emprego a todas as amigas vossas, o dinheiro não pode chegar! Quanto ao senhor bispo não me ter sorrido quando foi visitar algum doente, como o senhor prior afirma, fique vocemecê sabendo que não acompanhei as visitas do senhor bispo aos doentes. Já o senhor prior...

Só há doze bispos no mundo. São todos homens e judeus

No início de novembro este meu texto foi publicado na Ecclesia. Do meu ponto de vista, esta é a questão mais importante que a Igreja tem de ...