Com a recente remodelação gráfica do “Público”, o “ípsilon”
(suplemento das sextas-feiras) dá menos espaço à literatura, aos escritores e
aos livros, que era onde encontrava sempre matéria para este blogue. Em
contrapartida, o “Q” (suplemento do DN dos sábados) traz todas as semanas uma
mão cheia de bons artigos, longos como gosto. Muitos deles gostava de os
reproduzir aqui. Como é um suplemento que não deito fora, para alguns deles
pode chegar a oportunidade.
Ontem, por exemplo, publicava-se um ensaio de Isabel Allegro
de Magalhães sobre “Corpo, Crise, Transcendência”, a propósito do livro “Corpo
e Transcendência”, de Anselmo Borges (576 páginas na ed. Almedina).
Na semana passada (14 de abril), embora o grande destaque
fosse para Madonna, a cantora, havia três excelentes artigos para esta tribo: Paul
Johson escrevia sobre Miguel Ângelo e a Capela Sistina; Eurico de Barros falava
da encomenda da revista católica “Coeurs Vaillants” a Hergé; e João Céu e Silva
escrevia sobre o novo livro de ensaios de José Mattoso (referido também no
texto de hoje de Bento Domingues).
À falta de uma boa revista de temáticas cristãs, temos de
andar a repescar daqui e dali.
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