Confesso que, para mim, essa santidade imperfeita da Igreja
é um consolo infinito. Não deveríamos desesperar diante de uma santidade que
fosse imaculada e que só pudesse manifestar-se julgando-nos e queimando-nos? E
quem poderá afirmar que não precisa de ser apoiado e sustentado pelos outros?
E como poderia alguém que vive da tolerância dos outros recusar o exercício da
tolerância da sua parte? Não será ela a única retribuição que ele tem para
oferecer? Não será esse o único consolo que lhe resta: apoiar tal como ele
próprio é apoiado? A santidade da Igreja começa com o apoio e leva à
sustentação; quando já não há apoio, deixa de existir também a sustentação, e
uma existência sem sustentáculos só pode cair no vazio.
Joseph Ratzinger in "Introdução ao cristianismo"
15 comentários:
Que idade tinha ele quando escreveu estas palavras tão belas ?
Perguntas de um operário que lê
- como diria Bertolt Brecht.
Caro "Zé", não tinha certamente a sua idade...
Caro "Y", sabe lá você a minha idade...
Ratzinger tinha menos de 42 anos. A primeira edição da obra em causa foi em 1969.
Caro "Zé", como pode ler, Ratzinger era mais novo.
"Y"
Caro "Y",
Desvanece-me a sua atenção à minha idade...
À sua idade e aos seus comentários, caro "Zé".
Caro "Y",
Estou encantado...
"Zé"
Espero que nunca se desencante. Depois do Domingo de Ramos vem sempre a semana da Paixão...
Caro "Y",
Sou mais vocacionado para o Domingo de Páscoa...
Não há sol que lhe chegue.
Agora até está a chover...
Viva Ratzinger que até inspira comentários sem sentido! Lol
Você o diz, caro "Y".
Eu não me atrevo a qualificar os seus comentários de "sem sentido".
Como vê, apesar da chuva, brilha o sol!
"Zé"
???
10:41 PM
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