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5 comentários:
O Estado e sobretudo a Igreja devem-lhe muito. Tem um trabalho notável na capelania de S. João no Porto. Como pessoa é extraordinário.
Mais do que "definir uma política da morte em Portugal", é necessário que se desmistifique a morte e se ensine a respeitá-la como se respeita a vida. Se aceitamos e respeitamos que uma planta, por exemplo, morre após o seu tempo de vida, porque não conseguimos fazê-lo com os seres humanos? Porque a sociedade ocidental (judaico cristã) tem medo de morrer. Porque "não sabe" o que acontece a seguir. Apenas sabe que o corpo morre após algum sofrimento, que pode ir de escassos segundos, a anos. Mas nem todos os seres humanos têm esse medo visceral da morte. Há sociedades onde os idosos, o fim da vida,a morte são vistos como fontes de saber, de conhecimento e de recomeço. Um idoso que é encontrado morto meses após a morte do seu corpo, já morreu para a sociedade muito antes! Uma sociedade que não respeita os seus idosos,uma sociedade que finge não os ver é uma sociedade "socialite", de silicone e de faz de conta.
MH
O Pe Nuno deu uma boa entrevista acerca da matéria à ecclesia na segunda feira passada. Numa palavra: se a educação prestasse mais atenção morte...
"Numa palavra: se a educação prestasse mais atenção morte..."
Plenamente de acordo. Essa atenção devia começar no jardim de infância.
23:26, acabei de ver a entrevista no seu blogue. Vale a pena ouvir.
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