Heinrich Heine (13 de dezembro de 1797 – 17 de fevereiro de
1865), alemão de ascendência judaica, um dos últimos poetas românticos, foi um
crítico da religião. Escreveu em 1840: “Bendita seja uma religião, que derrama
no amargo cálice da humanidade sofredora algumas doces e soporíferas gotas de
ópio espiritual, algumas gotas de amor, fé e esperança”.
Marx inspirar-se-ia nesta frase para cunhar a expressão
“religião ópio do povo”, na “Crítica da Filosofia do Direito de Hegel”, de
1844.
Heine deixou também uma frase frequentemente citada, quase
sempre sem o autor: “Aqueles que queimam livros, acabam cedo ou tarde por
queimar homens”.
Sem comentários:
Enviar um comentário