Verdadeiro ecumenismo não é necessário. Podemos não nos
darmos com o vizinho do lado, mas tanto ele como eu, mais ou menos crentes,
mais ou menos ateus, somos católicos. Para mais, por muito que digam, o verdadeiro
ecumenismo é uma questão de cúpulas, não de povo. O povo dá-se bem. Se as
cúpulas quisessem, a união fazia-se. Uma questão das hierarquias.
Mariano Perrón, delegado de Ecumenismo da
Arquidiocese de Madrid, diz isso mesmo: "Las
diferencias entre cristianos las establecen las jerarquías eclesiásticas más
que los mismos fieles" (aqui).
Por outro lada cá da minha base, bem junto ao chão, é com
tristeza que vejo que há mais aproximação real aos ortodoxos do que aos luteranos,
calvinistas (presbiterianos) e metodistas, com quem tanto aprendemos como católicos.
E em relação aos anglicanos, há mais aproximação aos anglicanos em dissensão
com o anglicanismo do que ao anglicanismo moderado. Num Concílio Vaticano III, se
não regressarmos a Trento e ao dogmatismo, voltaremos a aprender com as
tendências moderadas das atuais igrejas reformadas.
Sem comentários:
Enviar um comentário