Enquanto bispo era-me exigida com frequência muita coragem, apesar de eu ser tendencialmente uma pessoa cautelosa e tímida. Isso aconteceu no encontro com os terroristas das Brigadas Vermelhas, na aproximação à juventude, no diálogo com os padres e as colaboradores, na Congregação para a Doutrina da Fé, na qual, durante dez anos, com toda a liberdade conversava com o Cardeal Ratzinger. E também na preparação para a eleição do último Papa, onde entre nós, cardeais, discutimos abertamente as questões que enfrentará o novo Papa, às quais ele terá que dar novas respostas. A estas pertenciam, na minha opinião, a forma de lidar com a sexualidade e a comunhão para as pessoas casadas após um divórcio.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
A coragem e a falta dela
Lido em "Colóquios nocturnos em Jerusalém" (Gráfica de Coimbra 2). Carlo Maria Martini é entrevistado por Georg Sporschill (acrescentei os negritos):
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