domingo, 11 de dezembro de 2011

C. S. Lewis, a virgindade e o paganismo



Dizia C. S. Lewis que “o homem da era pós-cristã não é um pagão; seria o mesmo que pensar que uma mulher casada recupera a virgindade ao divorciar-se”.

Será válida esta afirmação? Descontando o seu machismo – ri-me com os potenciais preconceitos patriarcais que comporta –, é válida a afirmação ou há um neopaganismo? Julgo que mesmo nos meios mais tradicionais vamos conhecendo pessoas para quem o cristianismo não diz mesmo nada. Com certeza não oferecem libações aos deuses, mas para eles o cristianismo é algo igualmente remoto.

2 comentários:

Anónimo disse...

Que falta faz um C. S. Lewis que derrubasse tanta "renda de bilros"
teológico-poética que vai por aí...
Releiam "Vorazmente Teu". E Timothy Raddclife, que dele manifesta saudades...

Jorge Pires Ferreira disse...

Obrigado pelas sugestões. Timothy Radcliffe, como está patente no blogue, tem sido leitura assídua por estes lados.

Só há doze bispos no mundo. São todos homens e judeus

No início de novembro este meu texto foi publicado na Ecclesia. Do meu ponto de vista, esta é a questão mais importante que a Igreja tem de ...