sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O monge que aposta na bolsa. E às vezes perde


Anselm Grun é o monge da direita

Um bom líder revela-se na forma de lidar com o sucesso tão bem como com o fracasso. Durante a minha administração alcancei muitos sucessos, mas também tive de aceitar os fracassos. A fábrica de gás natural, que eu construí com tão grande entusiasmo, já não está em funcionamento porque a agricultura abdicou das vacas e dos porcos. Na bolsa já ganhei muito, mas também perdi, frequentemente. É evidente que posso dizer a mim mesmo que tudo resultará, por fim, no sucesso a longo prazo. Mas, para o atingir, também passarei sempre por grandes fracassos. As árvores não crescem no céu – nem na bolsa, nem no mercado. Ao falar com um banqueiro sobre o fracasso que obtive com os empréstimos argentinos e sobre a reacção que os meus confrades sabichões tiveram a esse facto, ele disse-me: «A vitória tem sempre muitos pais, mas a derrota tem sempre apenas um». Eu próprio já senti na pele a verdade desta frase. Quando alguma coisa corre mal todos sabem de antemão aquilo que eu devia ter feito. No entanto, quando as coisas correm bem, todos acham que não é nada de mais.

Anselm Grun, “A vida e o trabalho. Um desafio espiritual” (Paulinas), pág. 88-89

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