Para muitas pessoas, o facto de Ele ser glorificado no meu trabalho parece uma coisa demasiadamente piedosa. No entanto, é possível apercebermo-nos se alguém, no seu trabalho, se glorifica a si próprio ou a Deus. Quando ando à volta de de mim próprio, o trabalho tem algo de egoísta em si mesmo. Pressente-se nele que está tudo impregnado de ego, que nos auto-elogiamos em toda a parte e que nos gabamos de que chefiamos bem. Aquele que glorifica Deus na sua função de chefia coloca-se mais atrás: aparece em pano de fundo. Deixa-se acontecer. E a sua função de chefia torna-se mais fácil, permeável, óbvia e altruísta.
Anselm Grun, "A vida e o trabalho. Um desafio espiritual" (ed. Paulinas), pág. 173
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