Julian Barnes, noutras ocasiões agnóstico confesso, ainda que tenha sido professor num "colégio de padres" em França, diz sobre a falta de Deus o que muitos, em Portugal, por exemplo, dirão da vaga identidade católica:
Sentir a falta de Deus é para mim um pouco como ser inglês: um sentimento instigado sobretudo pelo ataque. Quando o meu país é maltratado, um patriotismo dormente, para não dizer comatoso, agita-se. E quando se trata de Deus, sinto-me mais provocado pelo absolutismo ateu do que por, digamos, a confiança quase sempre insípida e hesitante da Igreja Anglicana.Da página 94 de "Nada a temer" (ed. Quetzal)
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