Há dias um economista brasileiro dizia que se há alguém que não esteja confuso é porque está mal informado. O polaco Zygmunt Bauman, sociólogo e filósofo, ou uma mistura dos dois, é dos mais clarividentes perante a contestação ocidental. Falando do 15-M, os "indignados" espanhóis, aponta para o calcanhar de Aquiles de todos estes movimentos, dos ocupas de Wall Streett aos desordeiros de Roma, com breve paragem pelos tímidos do Rossio de Lisboa.
Bauman qualifica esse movimento, como é bem evidente, de “emocional” e, em sua opinião, “se a emoção é apta para destruir resulta especialmente inepta para construir. Pessoas de qualquer classe e condição se reunem nas praças e gritam os mesmos slogans. Todos estão de acordo com o que rejeitam, mas se receberiam 100 respostas diferentes se lhes perguntasse o que desejam”.
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Sobre a modernidade líquida de Bauman, ler este texto de Anselmo Borges.
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