A destruição de imagens religiosas, mesmo que para os iconoclastas sejam ídolos, é sempre um gesto de barbárie. Aconteceu nas manifestações de 15 de Outubro, em Roma, num assalto à paróquia de S. Pedro e S. Marcelino. No meio de muitas pessoas de boa vontade e que procuram a justiça, há sempre uns bárbaros.
Provavelmente ignoram que um dos poemas mais revolucionários de sempre é posto na boca de Maria de Nazaré (o Magnificat, no Evangelho de Lucas):
A minha alma glorifica o Senhor
E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva:
De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as
gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
Sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço
E dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
E aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
Lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais,
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