quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Queixa no Tribunal Penal Internacional contra o Papa

Duas notícias sobre o mesmo assunto: queixas no Tribunal Penal Internacional contra as altas esferas do Vaticano. A do "Público", a primeira, refere o nome dos visados. A do "Correio da Manhã", a segunda, adianta dois aspectos que já deixam antever o desfecho da acção: o tribunal foi criado em 2002, já depois da maioria dos factos em causa, logo não os pode julgar; e o Vaticano (como os EUA) não reconhece o TPI.


Veremos que seguimento terão as queixas. De qualquer forma, a trapalhada, pensemos na Irlanda, continua. As vítimas não deixam de atribuir responsabilidades aos superiores dos criminosos. Os superiores, implicitamente, dão razão às vítimas, aos emitir normas para evitar e punir os clérigos pedófilos.


Só há uma forma de resolver a situação: assumir que o primeiro responsável e único pela sua própria sexualidade é essa mesma pessoa. Deixar de tutelá-la. Deixar de instrumentalizá-la "em função do Reino", como acontece na minha querida igreja católica.


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