segunda-feira, 1 de agosto de 2011

«Ser padre, não, não quero. Quero ser bispo».

Donald Cozzens

A propósito das recentes nomeações episcopais, nunca esquecendo que, como católicos, somos igreja apostólica - sem bispos não há Igreja -, recordo um caso contado por Timothy Radcliffe no seu primeiro livro que li e que aqui há meses era presença constante por estes lados, "Ir à Igreja porquê?":
Donald Cozzens [padre nascido em Cleveland, Ohio, EUA; conhecido autor, tem vindo a defender uma série de reformas na Igreja Católica] encontrou um jovem que, aparentemente, poderia ter vocação sacerdotal. Perguntou-lhe, por isso, se desejava ser padre. Ele pensou durante uns instantes e respondeu: «Ser padre, não, não quero. Quero ser bispo».
À laia de suave provocação, é preciso perguntar: por que é há a vocação pessoal para diácono permanente e padre, mas não há para bispo? E, o que será mais relevante, por que é que faltam padres à Igreja (alguns dirão que ainda não faltam; ou que estão subaproveitados), mas, que eu saiba, não faltam bispos?

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