Não sabia que Bulgakov era o filho mais velho de um professor de Teologia. Li no “Ípsilon” de hoje. Explica algo da obra-prima que é “Margarita e o Mestre”.
Uma das novidades da rentrée literária é que vai ser publicado na Presença o seu romance “A Guarda Branca”. É neste livro que está parte da biografia do autor russo - a parte que não está em “Margarita e o Mestre”.
O suplemento do “Público”, num texto de Rui Lagartinho, termina assim a peça de onde retirei estas informações:
A advertência vem no final de “A Guarda Branca”: “Tudo passa. Sofrimentos, dores, sangue, fome e peste. A espada vai desaparecer, mas estrelas vão permanecer no céu quando nem uma sombra dos nossos corpos e das nossas obras ficar no mundo. Não há ninguém que não saiba. Então porque não queremos volver os nossos olhos para elas? Porquê?”
A verdade é que, se olharmos para o céu, veremos Bulgákov. Em 1982, a astrónoma russa Lyudmila Karachina baptizou com o nome dele o asteróide que acabava de descobrir.O asteróide 3469 Bulgakov já está na Wikipedia.
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