Estou a ler “O Cemitério de Praga”, de Umberto Eco. Uma antologia maravilhosa de tudo o que é preconceito antijudeu, antijesuíta, antifrancês, anti-alemão. A certa altura diz de Léo Taxil que este “tinha frequentado a escola dos jesuítas e, como consequência óbvia, pelos dezoito anos, tinha começado a colaborar em jornais anticlericais” (pág. 364).
Fez-me lembrar um professor jesuíta que, falando-se do anticlericalismo de Voltaire, que foi educado pelos padres SJ, comentou: “Sim, nós temos uma longa tradição na educação dessa gente”.
[Léo Taxil, diz a Wikipédia, mas a informação na Internet é abundante - ver aqui as confissões das suas falsificações -, enganou meio mundo com uma falsa confissão sobre a Maçonaria. Até o Papa Leão XIII acreditou nele em vez de dar ouvidos ao bispo de Charleston, Carolina do Sul, D. Northrop, que havia denunciado as falsas confissões de Taxil].
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