John Locke (1632-1704)
Diz Radcliffe, o dominicano, não o feiticeiro:
"(...) Desde o século XVII absolutizámos virtualmente os direitos de propriedade. De facto, John Locke elaborou a sua compreensão da pessoa humana sobre a noção de «autopropriedade», «uma propriedade da sua própria pessoa»" (pág. 141 de "Ser cristão para quê?").Tantas vezes li Locke, ou melhor, li sobre Locke, com alguma simpatia pela seu pensamento empírico, liberal e tolerante, mas nunca tinha dado com esta definição de pessoa.
Pensemos em todos os problemas de moral pessoal, sexual e familiar. Esta noção de pessoa e de corpo como autopropriedade está omnipresente naquela a que poderíamos chamar "visão do mundo" em confronto com a visão cristã.
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