A Comissão Pontifícia “Ecclesia Dei” veio esclarecer que as meninas não podem servir ao altar na forma latina da missa (o chamado rito tridentino, pré-reforma do Vaticano II).
É muito estranho – e lamentável, na minha opinião – este esclarecimento, como, aliás, toda esta concessão aos tradicionalistas, que é o regresso a este rito. Com mais um esforço, a comissão ou alguém por ela ainda é capaz de descobrir que as mulheres não podem ser baptizadas.
3 comentários:
http://espectadores.blogspot.com
devem rejubilar
Dizem que a diplomacia da Igreja (estranha expressão esta) tem uma percepção muito aguda do tempo longo. Por isso, demora tanto tempo a agir.
Mas, com estas medidas, parece haver, na Igreja, quem tenha uma percepção do tempo parado ou do tempo às arrecuas.
Não é preciso estar muito atento para perceber que o tempo anda para a frente. Mas, pelos vistos, há quem teime fazê-lo andar para trás.
Não se venha, depois, dizer que as pessoas andam longe de Deus. Andam, sim, cada vez mais distantes da Igreja.
Porque a Igreja não «puxa» para Deus. Esta a «puxar», antes, para anacronismos deslocados.
Precisamos de um sopro de Espírito que abane as estruturas e faça sobressair o essencial.
O que importa é que quando Bento XVI veio a Fátima, Porto e Lisboa fartei-me de ver acólitos e acólitas. E ninguém estranhou... Mas isto já acontece há anos, portanto... Aliás nas paróquias emPortugal é um exemplo bonito, temos milhares de acólitos e acólitas.
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