Hugo de São Vítor (séc. XII) dizia que há quatro maneiras de interpretar o texto bíblico. Começa-se pelo histórico-literal, passa-se ao alegórico, segue-se para o anagógico ou místico e termina-se com o moral. Alguns põem o moral antes do místico. Mas começa-se sempre pelo literal. Caso contrário, dizia o beneditino da Abadia de São Vítor, em Paris, corre-se o risco de ser como um estudioso da gramática que ignora o alfabeto.
Em certo sentido, Saramago, dizendo que não se devia fugir da literalidade, era um gramático que conhecia o alfabeto. Mas ficar na literalidade é desconhecer, sabe-se lá com que intenção, os imensos usos da linguagem.
Não exactamente a propósito, Francisco de Assis dizia: usa tudo para evangelizar. Até palavras, se necessário for.
Em certo sentido, Saramago, dizendo que não se devia fugir da literalidade, era um gramático que conhecia o alfabeto. Mas ficar na literalidade é desconhecer, sabe-se lá com que intenção, os imensos usos da linguagem.
Não exactamente a propósito, Francisco de Assis dizia: usa tudo para evangelizar. Até palavras, se necessário for.
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