Alguns dominicanos americanos decidiram comemorar o primeiro aniversário do 11 de setembro com um mês de jejum, consumindo apenas água. (…) Acampávamos em Union Square, imediatamente a norte do Nível Zero, e todos os dias falávamos com centenas de pessoas que vinham interrogar-nos e ler os nossos panfletos. Muitos judeus e muçulmanos juntaram-se a nós em oração, três vezes ao dia. O que me admirou foi que o significado simbólico do jejum foi imediatamente compreendido, mesmo pelos jovens – com excepção daquele rapaz que, todos os dias, vinha comer o seu hamburger com batatas fritas para junto de nós, e o hambúrguer tinha cada dia um cheiro mais delicioso.
Timothy Radcliffe, "Ser Cristão para quê?" (ed. Paulinas), pág. 34
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