Paulo IV, um papa que não gostava de espanhóis nem de jesuítas, foi eleito no dia 23 de Maio de 1555, aos 78 anos, e morreu no dia 18 de Agosto de 1559.
Não gostava de espanhóis porque estes tinham pretensões sobre o reino de Nápoles, de onde era a família no papa. E não gostava de jesuítas porque tivera um desentendimento com Inácio de Loiola, pretendendo influenciar a formação jesuítica. O que é certo é que obrigou os jesuítas a rezarem a Liturgia da Horas, como outras congregações, e pôs os Exercícios Espirituais no Index.
Incentivou a Inquisição - tinha sido inquisidor - e diz-se que disse: “Se o meu pai fosse herético, eu iria apanhar lenha para a sua fogueira”. João da Cruz e Teresa de Ávila viriam a sofrer da violência (ele) e suspeição (ela) da organização que era, segundo expressões papais, “a menina dos olhos”, a “preferida do coração”.
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