Ratzinger e Congar
O Papa vai responder na televisão a algumas perguntas sobre Jesus (ver entrada anterior). Eu gostava de lhe colocar esta:
- Santo Padre: B) Das frases que Jesus proferiu, segundo os evangelhos, qual é a sua preferida? Não vale a resposta “todas”. B) E já agora, qual delas preferia que não viesse nos Evangelhos? Não vale a resposta “nenhuma”.
Esta pergunta é inspirada numa anedota dos anos 80/90.
Jesus chama ao seu gabinete alguns dos teólogos na berra: Yves Congar, Leonardo Boff e Joseph Ratzinger. Quer discutir com cada um deles aspectos duvidosos das suas teologias, já que, afinal, é ele mesmo o visado.
O primeiro a entrar no gabinete é Congar. Passado meia hora, sai e declara:
- Correu bem. Tenho de mudar uns pormenores na teologia ecuménica. O resto passa.
Segue-se Boff. Uma hora dentro do gabinete de Jesus Cristo e sai:
- Correu bem. Tenho de mudar uns pormenores na minha eclesiogénese e separar política da religião. O resto passa.
Segue-se Joseph Ratzinger. Meia hora. Uma hora. Duas horas. Três horas e meia depois, sai Jesus.
- Correu bem. Tenho de reescrever algumas parábolas, emendar o Sermão da Montanha e reformular as Bem-Aventuranças. O resto passa.
1 comentário:
:))))
Enviar um comentário