Dentro de uns anos não haverá crenças religiosas na Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia e Suíça, segundo um estudo de universitários norte-americanos de Illinois e do Arizona (li aqui).
A investigação afirma que, nas sociedades modernas, como é mais útil para os indivíduos não crer do que crer, a religião acabará por se extinguir. Notam, nomeadamente, que as pessoas sem filiação religiosa constituem um grupo espiritual que cresce a um grande ritmo. O estudo serve-de dos dados dos censos, mas não é uma projecção linear dos dados. Tem em consideração uma série de factores relativos à dinâmica dos grupos. Quem perceber de matemática (o estudo é feito por físicos) pode dar um vista de olhos ao estudo aqui. E mesmo sem grandes conhecimentos é possível perceber as linhas básicas.
Têm piada estes estudos matemáticos e a afirmação de que é mais útil não crer (será que algum dia os crentes poderão utilizar o argumento "pois, vocês não crêem porque isso vos dá jeito; são uns privilegiados"? - coisa que já ouvi dos indiferentes em relação aos cristãos). Como a notícia espanhola refere, um outro estudo diz precisamente o contrário porque os crentes têm uma taxa de fecundidade mais alta do que a restante população. Acreditam mais no futuro e no sentido, suponho.
Não sei se o estudo dos físicos norte-americanos refere datas para todos os países. No gráfico da Holanda fala-se em 2050. O futuro é sempre muito tempo. Mas imagino que o sr. Afonso Costa estará a dar voltas de regozijo no seu túmulo, ainda que não haja dados relativos a Portugal.
1 comentário:
Excelente. Estou um pouco de acordo. Brevemente toda a Europa, exceptuando a Itália será toda ela como os países já referidos. Mas também apetece dizer a piada do momento: Antes- Deus, Pátria e família. Agora - Adeus, Pátria e família.
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