quarta-feira, 23 de março de 2011

Prevejo que o futuro não vai ser como prevêem

Comentando a entrada anterior, um leitor disse:


Antes: Deus, Pátria e Família.
Agora: Adeus, Pátria e Família.


Não conhecia a piada. Fica registada. Obrigado.


Em relação a toda a Europa ficar como os nove países sem religião (digo "sem religião" e não "ateus" porque ser ateu também dá um bocado de trabalho), não creio, além de não imaginar por que é que a Itália seria a excepção e não Portugal, Malta ou a Polónia.


As surpresas acontecem, além de que, como afirmou um bispo, nós (Portugal, Europa) não éramos tão cristãos como supúnhamos, nem seremos tão irreligiosos como se diz. E depois há os teólogos que dizem que o cristianismo não é uma religião, mas antes a fé da saída da religião. O fim de religião será, então, uma consequência do cristianismo.


Outros, como Harvey Cox (ver vídeo pelos 1m20s), parecem que estão arrependidos da predições do desaparecimento da religião, feitas nos anos 60 e 70. A única previsão certa a longo prazo, além da que diz que estaremos todos mortos - são sei se se abre excepção para os congelados -, é que o futuro não será como agora se prevê.



  

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