Um leitor deste blogue diz que, no caso de Germán Doig, vigário geral do Sodalício de Vida Cristã, falecido no dia 13 de Fevereiro de 2001, não se trata de “abuso de menores”, como aqui escrevi. Sugere o leitor que se leia o comunicado em www.noticiasdelsodalicio.com.
O comunicado fala de “inconductas sexuales”, mas precisa que “en ningún caso se trató de abuso de niños”.
Algumas notícias referiam “relações sexuais com dois jovens” (aqui) e isso levou-me a falar de “abuso de menores”. De facto, podem ser jovens sem serem menores. Ou nem sequer se tratar disso. Ao certo, a partir do comunicado e de outras fontes credíveis, o que sabemos é que não se trata de pedofilia.
2 comentários:
Sou brasileiro, conheci o Sodalício no Rio de Janeiro e me vinculei ao MVC. A alta cúpula do Sodalício encobre a verdade sobre o caso German Doig e todas as práticas erradas que ocorrem no interior da comunidade. Aos emevecistas brasileiros nada se fala, é como se fosse apenas um caso isoldado de um ex-irmão que "traiu o Senhor". Mas esquecem de lembrar que o German Doig era o 2º na hierarquia, amigo muito próximo de Luis Fernando Figari e homem de confiança. Então, conclui-se que o fundador sabia das condutas incoerentes e foi cúmplice ou pior ainda, a vida em comunidade, a radicalidade, o amor e a partilha pregados pelo Sodalício são tudo hipocrisia (faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço). No Brasil, também temos casos de discriminação, abuso psicológico, exposição e perseguição aos membros que divergem das idéias dos superiores. O que Pedro Salinas e José Enrique sofreram e relatam a anos também é realidade na fundação brasileira. Precisamos proteger os nossos filhos dos interesses obscuros desta comunidade, que recruta jovens imaturos de classe média a alta, a fim de manipulá-los para obter vantagens e realizar a sua obra de dominação e imposição de cultura. Basta à mentira existencial presente no Sodalício!
Sou brasileiro, conheci o Sodalício também no Rio de Janeiro e me vinculei ao MVC e a própria comunidade sodálite, vivendo seu regime por mais de 10 anos. A alta cúpula do Sodalício não encobre a verdade sobre o caso German Doig e todas as práticas erradas que ocorrem no interior da comunidade. Pois é de meu conhecimento a exclusão imediata de irmão que são infiéis aos seus compromissos. Por outro lado, roupa suja se lava em casa e os problemas que são de carater interno da comunidade devem permanecer assim, como em toda instituição religiosa, secular ou familiar. Precisamos pedir a Deus por aqueles que são infiéis e que escandalizam ao demais irmãos na fé, assim como insentivar o crescimento de vocações a vida sacerdotal e religiosa no Sodalício e em outras comunidades aprovadas pela Igreja que, na sua sabedoria, soube freiar o processo de alguém que acreditávamos santo, mas que não o era e em justa hora, foi cancelado seu processo.
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