Logo à partida, seria mais certo dizer: "Um deles será o próximo patriarca". É que cardeal depende da nomeação do Papa, após ser patriarca. Pode dar-se o caso de ser patriarca (a diocese Lisboa é um dos poucos patriarcados) e não chegar ao consistório seguinte para receber o barrete.
E depois, pode ser um destes ou não. Na realidade, apontam-se motivos vários para que não seja nenhum deles. Tirar ao Porto D. Manuel Clemente? Tão pouco tempo no Porto? D. António Marto a saltitar de diocese em Diocese? Viseu, Leiria, Lisboa (em direcção ao sul)? Já para não falar dos bairrismos diocesanos, que dizem que o patriarca não pode vir de certas regiões ou ter determinado sotaque. Tudo ponderado, sobra para D. Manuel Clemente. Daqui a dois anos.
Os prognósticos vieram na revista Notícias Sábado (DN /JN). O "i" também já falou do assunto, aqui.
5 comentários:
Tirar ao Porto D. Manuel Clemente? E por que não? Ele é de TODOS!
Pois claro. Todos sabemos que ele não aceitou ir para Fátima. Fonte segura. Viva o carreirismo.
Na nomeação de um Bispo para uma diocese, a opinião dos cristãos comuns, como a dos que escrevem neste blogue, suponho, não são tidas em conta, o que é pena. A nomeação dos bispos continua a ser algo que vem de cima sem ter em conta os seus destinatários. Se um bispo é um servidor os que sãos servidos e os seus cooperadores deveriam ser ouvidos, na linha do "o que a todos diz respeito por todos deve ser decidido".
Infelizmente, não é isso que acontece. E quando se fala em democracia em Igreja (ou espiritocracia), algumas mentes ficam logo abespinhadas. Mas também não é lá grande sinal que quando alguém dá opinião sobre estes assuntos escolha o anonimato.
Frei Bento Domingues e já...
Quem vê caras, muitas vezes, vê tb corações. Conheci D. Manuel Clamente numa igreja de bairro. Ainda não era Bispo. Ontem, igual a hoje, na entrega desmedida. Foi para mim um mediador de Deus.
Enviar um comentário