quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Jorge VI e Pedro Arrupe

Jorge VI

No “Público” de hoje, o artigo sobre o filme “O Discurso do Rei” diz que há uma cena em que Jorge VI 
assiste com a filha, Isabel, no Palácio de Buckingham, a um filme de actualidades com um discurso inflamado de Hitler, e ela lhe pergunta: "O que é que ele está a dizer?" O pai responde: "Não sei. Mas a verdade é que o diz muito bem!" Jorge VI (1895-1952), que chegara ao trono de Inglaterra em 1936, mal conseguia disfarçar a admiração pela capacidade que o ditador alemão tinha de falar e de entusiasmar a população através de uma bem encenada utilização da rádio e do cinema (aqui).
A história é parecida com uma contada por Pedro Lamet sobre Pedro Arruge (1907-1991), que foi superior-geral dos jesuítas. Já aqui a referi, mas reconto-a em traços largos.
Passa-se no Japão. Perguntam a um surdo porque é assiste às pregações de Pedro Arrupe, se não pode ouvir. E ele responde que não sabe em que é que o jesuíta acredita, mas sabe que acredita.
Pedro Arrupe

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