sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Teologia moral católica clássica sobre os preservativos

Sobre como a questão do preservativo pode ser lida à luz da teologia moral católica clássica, veja-se o artigo do teólogo González Faus, jesuíta, publicado originalmente no "El País" de 22 de Janeiro de 2005, quando o bispo Martínez Camino, auxiliar de Madrid, disse que o preservativo ajuda a combater a sida. Na altura provocou polémica. O teólogo catalão veio em defesa do bispo madrileno.

Agora, a propósito do livro de Bento XVI, González Faus republica o texto no seu blogue, Miradas cristianas, e a Unisinos tradu-lo para português, aqui.

Escreve González Faus: O que eu gostaria de acrescentar é que, nesse princípio ["É lícito persuadir a alguém que faça um mal menor se já estiver determinado a cometer um mal maior. E a razão é que quem aconselha isso não pretende um mal, mas sim um bem, isto é, que se escolha um mal menor"] e em todos os casos, tratou-se propriamente não de teologia moral, mas sim de senso comum. Não interveio nesses juízos, em nada, o dado que nós, cristãos, chamamos de "revelado" e que os outros poderão entender como "especificamente católico", como poderia ser a sacramentalidade do matrimónio ou coisas semelhantes.

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas foi um "senso comum" que tardou a vir ao de cima...
Havia necessidade de tanto tempo de espera? E com que custos?

Há um sínodo?

O sínodo que está a decorrer em Roma é de uma probreza que nem franciscana é. Ou há lá coisas muito interessantes que não saem para fora ou ...