segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Prolixitas mortis

Karl Rahner

A morte está sempre presente ao longo da vida. Karl Rahner fala da prolixitas mortis, da presença da morte em tudo o que fazemos. Rahner traduziu para a teologia o conceito deo seu professor de filosofia, Martin Heidegger, o conceito de “ser para a morte”. Foi buscar esta expressão a São Gregório Magno. Significa “o precesso concreto da crescente acumulação de elementos da morte na história da vida humana” (Auer, 1995, p. 52). Romano Guardini fala da vida como uma morte prolongada. Na interpretação que Karl Rahner faz da prolixitas mortis, em todas as experiências de debilidade, de doença e de desilusão, o Homem morre um bocadinho, havendo um declínio das qualidades palpáveis da vida. Em todas estas pequenas horas da morte, que ocorrem por etapas, é-nos perguntado o que fazemos para subsistir” (cit.por Auer, 1995, p. 125).

Texto de Anselmo Grun em "A sublime arte de envelhecer", p. 121

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