Clive Staples Lewis, mais conhecido por C. S. Lewis, nasceu no dia 29 de Novembro de 1898, em Belfast, e morreu no dia 22 de Novembro de 1963, em Oxford. Especialista em literatura medieval, como J. R. R. Tolkien, de quem era amigo, foi autor de “As Crónicas de Nárnia” e um dos maiores apologetas cristãos do século XX. Era anglicano, convertido na década de 1930.
Foi soldado na I Guerra Mundial. Durante o conflito fez um pacto com o soldado Edward “Paddy” Moore. Se algum deles morresse, o outro zelaria pelos familiares do morto em combate (Lewis era órfão de mãe). O colega morre e Lewis cuida da mãe e filha Moore.
Um dia, numa conversa com operários, em 1944, perguntaram-lhe:
Os materialistas e alguns astrónomos sugerem que o sistema solar e a vida como a conhecemos foram criados por uma colisão estelar acidental. Qual é a visão cristã dessa teoria?
E ele respondeu:
Se o sistema solar foi criado por uma colisão estelar acidental, então o aparecimento da vida orgânica neste planeta foi também um acidente, e toda a evolução do Homem foi um acidente também. Se é assim, então todos nossos pensamentos atuais são meros acidentes – o subproduto acidental de um movimento de átomos. E isso é verdade para os pensamentos dos materialistas e astrónomos, como para todos nós. Mas se os pensamentos deles – isto é, do Materialismo e da Astronomia – são meros subprodutos acidentais, por que devemos considerá-los verdadeiros? Não vejo razão para acreditarmos que um acidente deva ser capaz de me proporcionar o entendimento sobre todos os outros acidentes. É como esperar que a forma acidental tomada pelo leite esparramado pelo chão, quando você deixa cair a jarra, pudesse explicar como a jarra foi feita e porque ela caiu.
(Li aqui)
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